O Xirê do Agoiê é um espetáculo cênico-musical, onde o grupo mergulha, através da arte, nas forças da natureza e seus elementos primordiais (fogo, terra, água e ar) qualificados nos axés dos Orixás, com muita música, poesia e performances dançantes. O espetáculo foi gravado no Theatro Santa Roza, sem a presença de público, e será exibido no dia 21/03/2021, domingo, às 19h no canal do Agoiê no YouTube (youtube.com/c/agoie), com acesso livre.
As contribuições poderão ser feitas, de maneira espontânea, através do evento criado no Sympla e/ou via PIX.
No Agoiê, é pedida licença aos nossos ancestrais para fazermos pesquisas sobre tradições de matriz africana e indígena , e assim conectar-se de maneira mais profunda com essa linguagem ancestral do samba de terreiro. Dessas pesquisas, surgiu o Xirê do Agoiê, fazendo uma leitura poética do Xirê dos Orixás. Na língua iorubá xirê significa roda, ou dança, e Orixás são as qualificações das forças da natureza, como uma referência aos ciclos naturais da vida.
O espetáculo teve sua estreia na edição de fevereiro de 2020 do Projeto Cambada, promovido pela Funesc/PB, no Theatro Santa Roza.
A intenção é trazer para os palcos, com muito respeito e honra, nossas
fontes de inspiração e axé, promovendo o resgate da enorme contribuição
do povo preto e indígena na cultura popular brasileira, como salienta a lei
10.639 de 2003.
Agoiê é um grupo de samba de terreiro e ijexás, que nasceu em 2017 na cidade de João Pessoa/PB, da reunião de amigos musicistas que se maravilham por cantar para as forças da mãe natureza. Em iorubá, Agoiê significa “com permissão”, fazendo assim, referência à tradição afroindígena e a sua relação com a história do samba e da música popular brasileira, pedindo “agô” (licença/permissão) ao povo preto e à toda ancestralidade do samba, para também poder fazer parte desta belíssima história, através dos talentos de:
Helô Uehara – Cantora e compositora;
Pedro Paz – voz, violão, viola caipira, flauta e sanfona;
Wagner Mesquita – cavaquinho e vocais;
Mel Vinagre – percussão e vocais;
Naldinho Repick – percussão