Famílias se aglomeram à espera de caixões de parentes vítimas da Covid-19 em Cemitério de São Paulo

Famílias se aglomeram à espera de caixões de parentes vítimas da Covid-19 em Cemitério de São Paulo

Em meio ao agravamento da pandemia em São Paulo, o cemitério municipal Vila Formosa, o maior da América Latina, voltou a registrar aglomeração neste domingo (21). Familiares relataram filas para a liberação dos corpos das pessoas que morreram de Covid-19 e falta de distanciamento social.

“Eles colocam os corpos de vítimas das Covid-19 em uma sala, e eles vão liberando conforme vão chegando os carros para levar para os sepultamentos. Com isso, forma-se uma aglomeração, as famílias ficam todas paradas ali, esperando a liberação do caixão”, disse Debora Nogueira, que esteve no local neste domingo.

Procurada pelo G1, o Serviço Funerário, da Prefeitura de São Paulo, informou que “as equipes de fiscalização atuam nos cemitérios municipais instruindo as famílias quanto às medidas de segurança nesse período de pandemia”.

Com o aumento das mortes na capital paulista e consequente impacto no Serviço Funerário, a pasta anunciou um reforço nas contratações. “Além dos 173 sepultadores efetivos ativos e dos 150 terceirizados contratados em 2020 e início de 2021, mais 35 iniciarão na próxima semana”.

No início da pandemia, a Prefeitura aumentou a capacidade de enterros e usou o cemitério Vila Formosa como um “centro de logística” para os mortos da Covid-19.

O Serviço Funerário informou ainda que os velórios permanecem proibidos em casos de morte por Covid, e limitados ao tempo máximo de uma hora de duração em casos de morte não ocasionadas pela doença.

G1

Compartilhe