Secult realiza Festival de Cultura Cigana neste mês de maio

Secult realiza Festival de Cultura Cigana neste mês de maio

A dança, o artesanato, as cantorias, a indumentária, inclusive a mística cigana, estarão à mostra do público durante o 2º Festival de Cultura Cigana, que o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, vai realizar no dia 28 de maio, em Sousa. Lá se instalou, há 38 anos, a maior comunidade cigana do Brasil e uma das 27 da Paraíba. O evento vai reunir os moradores dos três ranchos que fixaram moradia em Sousa, no Sertão, mas deve também receber representações de outros aglomerados espalhados pelo Estado.

A Secretaria de Estado da Cultura (SecultPB) é a responsável pela organização do Festival, nos moldes do que foi feito em 2019. Outros dois seriam realizados em 2020 e 2021, mas foram impedidos pelo estado de calamidade criado pela pandemia do coronavírus.

O secretário da Cultura, Damião Ramos Cavalcanti, esteve em Sousa para conversar com as comunidades ciganas e com os gestores municipais, no sentido de organizar a estrutura e a programação do Festival. Ele esteve com o prefeito em exercício, Zenildo Oliveira, que garantiu total apoio ao evento, e com o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Augusto Ferraz Pereira, que indicou o local para a realização da festa cigana: o recém reformado coreto da Praça Bento Freire, conhecida como Praça da Matriz.

 

(Foto: divulgação/Secom-PB)

“Na nossa gestão, temos uma política de inclusão dos povos ciganos, inclusive no próprio serviço público. Em algumas áreas, temos a presença cigana na estrutura da Prefeitura. Nossas ações sociais têm feito o possível para eliminar as barreiras de convivência e ampliar a aceitação dos povos ciganos”, explicou o prefeito, que aplaudiu a iniciativa do Governo do Estado de manter o Festival, e disse que o incluirá na programação oficial de eventos do Município.

Também participou dessas reuniões o articulador da 10ª Região Cultural, José Iury Nunes de Oliveira.

Estrutura – O coreto será transformado em palco, com luz e som, para as apresentações artísticas do Festival, que terá cantores, grupos de dança e bandas. Também serão instaladas barracas e pavilhões, que abrigarão outras atividades, como a tradicional leitura de mãos e apresentação da indumentária, do artesanato e da culinária cigana.

O conteúdo do Festival foi tratado em duas reuniões que o secretário Damião Ramos Cavalcanti teve com os representantes dos ranchos. Nesses encontros, ele explicou que o objetivo do Festival é preservar a cultura cigana e fortalecê-la. “Vocês têm uma rica cultura que precisa ser preservada. Achamos que os jovens percam o interesse com o passar do tempo. Por isso, eventos como o Festival são importantes, para os ciganos ou para qualquer outra cultura, porque estimulam o amor pelos próprios costumes”, argumentou.

 

(Foto: divulgação/Secom-PB)

Nos encontros com os ciganos, realizados numa escola próxima da comunidade Rancho de Cima, o secretário Damião Ramos esteve acompanhado da gerente executiva de Articulação Cultural, Mariah Marques, e da diretora administrativa da Secult, Marjorie Gorgônio.

Entre os representantes ciganos, estiveram presentes Nestor, Chico Cigano, Ronaldo Carlos, Maxilânia, Bozano, Reis, Sidnei, Juma, Jesus e Leonardo.

Outros Festivais – Também por meio da Secult, o Governo do Estado retomará neste ano outros dois Festivais, o Quilombola e o Indígena. Ambos seguem o mesmo conceito, de divulgar, preservar e fortalecer a cultura e as artes desses povos.                            wscom

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