O Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba(IPHAEP) realiza nas próximas terca e quarta-feiras, dias 22 e 23, em João Pessoa, mais um simpósio sobre o Brasil-holandês. Desta vez, o tema em pauta será a presença da população negra naquele período da história do Brasil.
O evento começa às 9h e o local é o auditório do próprio IPHAEP, na Avenida João Machado, 348, centro.
Idealizado e organizado pelo “Grupo de Pesquisa em História do Brasil-holandês”, o simpósio convida pesquisadores e historiadores e tem como principal público alvo estudantes da rede estadual de ensino.
Logo depois da abertura que será feita pela diretora do IPHAEP, Tânia Nóbrega, a primeira palestra abordará a temática “Negros como Mercadoria no Brasil holandês”. A exposição ficará por conta da historiadora Ronilene Diniz que terá como debatedor o antropólogo e sociólogo, Carlos Azevedo.
Na sequência, o historiador Edvaldo Lira falará sobre “Judeus, cristãos novos e o tráfico de negros”. Como debatedor, ele terá o arquiteto e pesquisador Felipe Eugênio da Silva, responsável pela primeira palestra do dia seguinte (23).
Felipe falará sobre “O negro na obra de Albert Eckhout”, um dos pintores trazidos para o Brasil por Maurício de Nassau.
O tema de Felipe terá como debatedora a pesquisadora Maria da Consolação Policarpo. Em todos os temas, depois de cada debatedor, será dada oportunidade também para questionamentos do publico.
O antropólogo Carlos Azevedo encerra o simpósio falando sobre os “Negros escravos e a Igreja Cristã Reformada no Brasil holandês”, tendo como debatedor, o jornalista e escritor Ademilson José, autor de dois romances históricos com abordagem no período de dominação holandesa no Brasil (1630-1654).
Todos os expositores e debatedores integram o “Grupo de Pesquisa em História do Brasil holandês” que se reúne semanalmente no IPHAEP. Este ano, o grupo já realizou lançamentos de livros e outro evento que pôs em pauta Domingos Fernandes Calabar, um dos mais emblemáticos personagens do Brasil-holandês.