Embora muita gente no Estado esteja na atualidade mais preocupada com a ocupação dos cargos, algo natural, a rigor o futuro político do governador João Azevedo e demais atores dependerá de sua decisão particular sobre o que ele pensa e quer para seu agrupamento. Qual o projeto político dele para até 2026?
João Azevêdo acordou depois do primeiro turno com o susto imenso até hoje a afetá-lo. Só que, independentemente de muitas conclusões que tirou, de agora em diante tem de construir projeto passando por 2024 onde seu aliado, prefeito Cicero Lucena, é personagem importante ao mesmo tempo a gerar problemas futuros.
Não, não vamos pensar em miudezas. O fato é que Cicero desde cedo criou vínculos com a campanha de Direita na Capital, não aderiu publicamente a Lula, mas esta vertente direitista não votou nem vota na Esquerda representada por Lula, por isso é óbvio admitir que o presidente vai querer lançar um nome para prefeito da Capital sabendo que os setores direitistas na Capital estão divididos entre Nilvan Ferreira e Pastor Sérgio Queiroz. Em sendo assim, Cicero vive sério questão.
O SIGNIFICADO NA PRÁTICA
João Azevêdo ainda convive com apoio Esquerda, mesmo assim enfrenta a desarticulação esquerdista paraibana a partir de seu partido, onde até hoje no diretório nacional a composição do estadual paraibano no TSE só consta os nomes do presidente e vice, Gervásio Maia e Léo Bezerra, sem nenhum outro nome do Diretório.
Tem mais: dados existentes apontam que na campanha não existiu nenhuma reunião dos núcleos setoriais (negritude, mulheres, indígenas, LGBTQIA+, sindicatos, etc.) levando a uma desarticulação total até hoje não retomado.
ALÉM DE OBRAS
O prefeito aposta todas as suas fichas em executar muitas obras para reparar possíveis problemas. Ocorre que, no decorrer do tempo, ele vai ter de optar politico-ideologicamente porque não vingará a postura de ficar em cima do muro.
É a partir deste contexto dependendo muito da posição de João Azevedo que o futuro da Paraíba será construído.
Eis o resumo da Ópera.