A produção paraibana ‘’A Nave Que Nunca Pousa | O navio que nunca pousa’’, dirigida por Ellen Morais, concorrerá no Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica) ao prêmio de melhor documentário. A obra conta em cerca de 15 minutos de duração, sobre uma comunidade quilombola no sertão da Paraíba. Os moradores locais precisam lidar com as consequências desse acontecimento. Uma ficção científica documental nas terras de Aruanda.
O festival ocorrerá entre os dias 10 à 15 de junho, na cidade de Goiás (GO). Nomes de peso do cinema, da cultura e do ativismo brasileiro estarão presentes na cerimônia, como Ailton Krenak e Vincent Carelli que integrarão o júri da mostra competitiva Washington Novaes -, Ronaldo Fraga – como homenageado, e João Moreira Salles com uma sessão especial de seu filme em colaboração com o Coletivo Lakapoy e Louise Botkay “Minha Terra Estrangeira” juntamente com um momento para bate-papo. Ailton Krenak, reconhecido líder indígena, pensador e escritor, participa do festival trazendo sua visão sobre cinema, ambiente e identidade. Vincent Carelli, cineasta e indigenista, fundador do projeto Vídeo nas Aldeias, é referência nacional e internacional no cinema indígena e nos debates sobre direitos e memória dos povos originários.
João Moreira Salles, documentarista de renome, contribui com sua experiência em narrativas sensíveis e profundas sobre questões sociais e ambientais. Ronaldo Fraga, designer e artista, soma ao evento sua perspectiva criativa e engajada, conectando moda, arte e cultura. Seu documentário “Minha Terra Estrangeira” será exibido e o cineasta dedicará alguns minutos para uma conversa com a plateia.
“Minha Terra Estrangeira” é um documentário dirigido por João Moreira Salles em colaboração com o Coletivo Lakapoy e Louise Botkay, que explora a luta e a resistência do povo Paiter Suruí. O filme acompanha a trajetória de Almir Suruí, líder indígena e candidato a deputado federal, e de sua filha Txai Suruí, ativista ambiental, durante os 40 dias que antecederam as eleições de 2022.
Almir e Nedinha Suruí estarão presentes neste momento de conversa após a sessão especial. Ativista indígena, mãe de Txai Suruí e conhecida por sua atuação na defesa dos direitos indígenas e da Amazônia. Neidinha foi a primeira mulher a participar de expedições da FUNAI para localizar indígenas isolados.
Sobre o Fica
O Fica é uma realização do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE).
