Sindicato denuncia caos na Educação de Bayeux e MPPB notifica prefeita Sintramb acusa gestão de Luciene de Fofinho pela falta de professores e pelo atraso do início do ano letivo nas escolas municipais Por Redação Paraíba Já

Sindicato denuncia caos na Educação de Bayeux e MPPB notifica prefeita Sintramb acusa gestão de Luciene de Fofinho pela falta de professores e pelo atraso do início do ano letivo nas escolas municipais Por Redação Paraíba Já

Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) acatou denúncia do Sindicato dos Servidores Municipais de Bayeux (Sintramb) e notificou a Prefeitura do Município. A denúncia teve objetivo alertar o órgão sobre o quadro deficitário de professores nas escolas.

A denúncia, que teve como base o relato de professores que estão vivendo a precarização da educação no município, também trouxe como pauta o atraso do início do ano letivo, que foi adiado por duas vezes devido à falta de professores, e a não concessão da jornada suplementar dos servidores (dobras).

“Agradecemos as mais de 150 denúncias dos professores que nos auxiliaram para colher depoimentos e entrar com a denúncia junto ao MPPB”, destacou a presidente do Sintramb, Germana Vasconcelos.

“É um descaso nunca visto na história de Bayeux, o pior início de ano letivo da história do município. Tendo em vista a situação de pandemia que estamos vivendo, este é um momento em que a prefeitura deve ter mais consciência em ajudar os alunos e manter o quadro de professores”, acrescentou a sindicalista, lembrando ainda que a concessão das dobras é um direito previsto no PCCR, garantido em todas gestões desde 2010, afirmou.

Germana pontuou que, ainda de acordo com as denúncias recebidas pelo sindicato, a gestão da prefeita Luciene de Fofinho não dispôs de nenhum recurso tecnológico e internet aos alunos. “As aulas remotas só aconteceram graças ao esforço e financiamento dos professores e dos pais e alunos, que usaram seus celulares próprios”, disse.

“O sindicato tem feito o possível para atender e representar as demandas dos servidores, realizando campanhas de mobilização, tentando apresentar a situação em que vive o município de Bayeux e a precarização do servidor público. A educação de Bayeux pede socorro!”, concluiu a sindicalista.

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