Os números mostram que o Grêmio vive sua pior fase na temporada. Já são quatro jogos sem vencer, sendo três derrotas e um empate, este contra o Santos, na quinta-feira. O desempenho também, recentemente, tem ficado aquém. Até o momento, nenhum destes fatores, no entanto, abalam a confiança do clube no trabalho de Tiago Nunes.
Pelo contrário. Internamente, a diretoria gremista acredita numa retomada de aproveitamento em campo, atrelada a resultados positivos. O clube releva a instabilidade e a justifica com o surto de Covid-19 das últimas semanas, ainda que mantenha as cobranças diárias ao grupo de jogadores e comissão técnica.
— Pegamos o time numa situação de instabilidade, equilibramos, fomos campeões gaúchos com autoridade e aquilo deu moral. Achávamos que iríamos deslanchar, aí veio esse surto de Covid terrível. Isso teve os efeitos, empaca a conta. Obviamente nos atrasamos, perdemos um mês, voltamos a uma estaca anterior — admitiu o vice de futebol Marcos Herrmann.A comissão ficou muito animada com o trabalho, estamos animados. As conversas são diárias, notamos um ambiente positivo e construtivo.
A sequência de infectados, entre funcionários e jogadores, começou após uma falha no protocolo do clube na comemoração do Gauchão, é verdade.
O Grêmio chegou a ficar 13 jogos invicto, entre os empates com Caxias e La Equidad. Porém, bastou passar alguns dias após a conquista estadual para que o momento ruim surgisse. Dos últimos sete jogos, a equipe perdeu três, venceu só dois e empatou dois.
O cenário decai quando constatada que essa é a pior série do Grêmio na temporada, com quatro jogos sem vencer. Antes disso, o Tricolor chegou a uma sequência de sete partidas, mas ocorreu durante o Brasileirão 2020, ainda com o técnico Renato Portaluppi.
Agência Brasil