A reunião do G-20, o vexame do Brasil com Bolsonaro e a visita respeitada de Lula à Europa; o problema é a retração nas pesquisas

A reunião do G-20, o vexame do Brasil com Bolsonaro e a visita respeitada de Lula à Europa; o problema é a retração nas pesquisas

O Brasil, que já chegou à condição de 6ª Economia do mundo, país a abrigar “o Cara” das relações internacionais e de ser referência em políticas ambientais deixa a reunião do G-20, realizada neste fim de semana, de forma deprimente, onde o presidente Bolsonaro sem ter com quem dialogar entre os líderes do mundo na reunião só lhe restou se reservar a conversar com garçons.

O desempenho do Governo brasileiro para alcançar metas globais de redução de gases e de adoção de políticas ambientais sustentáveis chegou ao seu pior estágio das últimas décadas diante da realidade de ampliação do desmatamento e queimadas na Amazônia e Pantanal com índices alarmantes, segundo a ONU.

Infelizmente, esta realidade se soma ao negacionismo que matou mais de 600 mil brasileiros por falta de política sanitárias adequadas, sem contar o desmonte dos organismos de fiscalização ambiental e o desmantelo da economia. Em tempo: o ministro Paulo Guedes chegou a ser vaiado ao sair de uma das reuniões.

LULA: CONTRA-PONTO E CUIDADOS

Ao contrário do presidente brasileiro, o ex-presidente Lula programa viagem à Europa onde planeja dialogar com diversos líderes europeus com estatura de líder internacional. Alemanha, Bélgica e Espanha são alguns dos países onde ele será recebido com Status e reconhecimento.

Diferente de setores à Direita no Brasil, na Europa o ex-presidente sempre foi tratado pelos resultados econômicos, sociais e estratégicos extraordinários, daí sua fama e abrigo singular nos países de Primeiro Mundo.

MAS HÁ PERIGO À VISTA

Em que pesem todos esses fatores, a pré-campanha de Lula precisa se preocupar mais com os últimos indicadores de pesquisas registrando retração de seu desempenho provando que a luta pela conquista da presidência será muito árdua a merecer ajustes e ações de ampliação das bases eleitorais.

O caso da Paraíba, estado com o governador João Azevêdo há tempo sinalizando para lhe apoiar é bem um exemplo, onde a campanha retarda na consolidação de um apoio fundamental no Estado desde que delimitando o papel das lideranças porque existem parâmetros para abrigar a todos.

Este é o caso de outros cenários a advertir a campanha porque com base no forte crescimento eleitoral de antes já havia muitos dirigentes petistas fazendo planos de retornar ao poder passando a tratar mal possíveis aliados.

Em síntese, o líder brasileiro com melhor Ibope dentro e fora do Brasil precisa advertir para o perigoso “já ganhou”.

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