Há em curso, sobretudo nas Redes Sociais, a reprodução de informações de setores da Polícia Militar e Policia Civil puxando protestos nos próximos dias. De fato, existem condições, como o soldo do Ativo com a remuneração do Inativo em nivel desporporcional, valores da tal hora extra a merecer ajuste, etc, ainda assim a exigir entendimentos efetivos na direção do futuro. Parte da realidade, a rigor vem desde o governo passado.
Este é um contexto a exigir também responsabilidade de quem executa o Orçamento porque além da MP 173, que proíbe adoção de gastos com reajustes, não se pode negar a realidade do conjunto da Tropa diante da condição real de por em prática o que for acertado.
Em termos reais ainda, não adianta prometer sem condições reais de se efetivar o que for prometido e/ou acertado com base na realidade financeira. O Orçamento é base fundamental das definições.
Na prática, este é um momento a exigir a construção de Gabinete de Solução da realidade da PM abrigando representantes do Governo, entidades representativas da tropa, Assembléia Legislativa e Ministério Público, como está programado para o próximo dia 4 de janeiro, porque não há outro caminho afora a negociação.
PALANQUE INOPORTUNO
O Ceará é o Estado referência de como não se deve agir com politização ideológica insuflada pelo presidente Bolsonaro porque a realidade entre Executivo e a PM não pode estimular crise a gerar insegurança geral na sociedade.
Em sintese, há um clima preocupante a exigir responsabilidade de quem se apresenta como nível de representação no contexto porque a PM paraibana não é barril de pólvora ideológica irresponsável.