A defesa de Ricardo Coutinho, agora também candidato à prefeitura de João Pessoa, solicitou na manhã desta quinta (24), o relaxamento da cautelar que impede o ex-governador de se ausentar da capital paraibana e realizar viagens à Brasília. A justificativa para o pedido foi a de que Ricardo, por presidir a Fundação João Mangabeira, precisaria resolver assuntos no Distrito Federal. O pedido foi feito ao Superior Tribunal de Justiça e julgado pela ministra também relatora da Operação Calvário, Laurita Vaz.
A relatora negou o pedido. Ela observou que o habeas corpus não discrimina as atividades que o ex-governador teria de desempenhar presencialmente em Brasília, deixando, assim, de justificar a autorização pretendida.
Laurita, ao concluir, fez referência à pandemia de Covid-19. “Não me parece razoável, no atual cenário de pandemia, atender à pretensão do requerente de viajar com frequência semanal a Brasília” – disse a ministra, mencionando o impacto do novo coronavírus no Distrito Federal. Para ela, a autorização reivindicada está em desacordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre distanciamento social.
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